Profissionais liberais: o Simples Nacional e o novo modelo híbrido na reforma tributária
Compartilhe:
A Reforma Tributária impôs aos profissionais liberais uma decisão estratégica com impacto direto na competitividade: manter-se no Simples Nacional tradicional ou migrar para o novo modelo híbrido, no qual CBS e IBS são destacados “por fora”, ainda que sob o mesmo regime.
No modelo atual, os tributos são pagos em guia única (DAS), e geram crédito em uma porcentagem reduzida para o contratante, o que encarece o serviço para clientes pessoas jurídicas. No modelo híbrido, por outro lado, a possibilidade de destaque em nota, em uma porcentagem maior, permite o aproveitamento de créditos por parte do tomador — vantagem relevante em contextos empresariais — além de autorizar o prestador a se creditar sobre despesas operacionais à atividade.
A escolha entre os regimes, no entanto, depende da composição da clientela, da estrutura de custos e da capacidade de manter escrituração segregada, exigida pelo novo modelo. Soma-se a isso a previsão de redução de 30% nas alíquotas da CBS e do IBS para profissionais regulamentados por conselhos de classe, listados no artigo 127 da Lei Complementar 214/2025, desde que atendidos os requisitos legais.
Em um cenário de mudanças estruturais e regras ainda em fase de regulamentação, o suporte de uma equipe técnica qualificada — como a da AFL — é fundamental para avaliar a viabilidade do modelo híbrido, mitigar riscos e assegurar o melhor enquadramento fiscal para cada perfil de operação.
Veja também:
Mais lidos:
-
Reoneração Gradual da Folha de Pagamento – Impactos e Adequação
-
Como a CBS e o IBS vão impactar a formação de preço e a margem de lucro das empresas?
-
Setor de transportes e a reforma tributária
-
Profissionais liberais: o Simples Nacional e o novo modelo híbrido na reforma tributária
-
Reforma Tributária - Desafios e Incertezas para Empresas até 2033