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Profissionais liberais: o Simples Nacional e o novo modelo híbrido na reforma tributária

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20/05/2025

A Reforma Tributária impôs aos profissionais liberais uma decisão estratégica com impacto direto na competitividade: manter-se no Simples Nacional tradicional ou migrar para o novo modelo híbrido, no qual CBS e IBS são destacados “por fora”, ainda que sob o mesmo regime. 

No modelo atual, os tributos são pagos em guia única (DAS), e geram crédito em uma porcentagem reduzida para o contratante, o que encarece o serviço para clientes pessoas jurídicas. No modelo híbrido, por outro lado, a possibilidade de destaque em nota, em uma porcentagem maior, permite o aproveitamento de créditos por parte do tomador — vantagem relevante em contextos empresariais — além de autorizar o prestador a se creditar sobre despesas operacionais à atividade.   

A escolha entre os regimes, no entanto, depende da composição da clientela, da estrutura de custos e da capacidade de manter escrituração segregada, exigida pelo novo modelo. Soma-se a isso a previsão de redução de 30% nas alíquotas da CBS e do IBS para profissionais regulamentados por conselhos de classe, listados no artigo 127 da Lei Complementar 214/2025, desde que atendidos os requisitos legais. 

Em um cenário de mudanças estruturais e regras ainda em fase de regulamentação, o suporte de uma equipe técnica qualificada — como a da AFL — é fundamental para avaliar a viabilidade do modelo híbrido, mitigar riscos e assegurar o melhor enquadramento fiscal para cada perfil de operação. 

 


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